segunda-feira, 9 de junho de 2008

TRABALHOS DAS ALUNAS - Ateliê Ana Cuore

O quarto do Pedro Henrique confecciona- do pela mamãe Raquel.


Essa é Maria Clara com alguns dos seus trabalhos. Chegou no ateliê e me trouxe sua máquina para aprender a passar a linha na agulha. Depois de uns 06 meses, olha sua cara de felicidade.


Imaginem que essa moça veio ao meu ateliê e disse: "Não levo jeito para costura". Toalhas e panos de pratos aplicados a mão. Por Adriana Moraes. Ela aceita encomendas.



Essa colcha foi confeccionada e aplicada a mão pela avó do Orlandinho sob sua supervisão aos detalhes.
Por Graça Maranhão.




Bolsa aplicada a mão por Dedé Dias.



Bolsa confeccionada por Isabel Lima
para sua filha. Isabel chegou ao ateliê sem saber o que fazer com a máquina de costura. Nas horas vagas ela é advogada.

LENDAS DO PATCHWORK

ATENA *** MINERVA
Os gregos antigos não concebiam que uma grande virtude pudesse ser atribuída a uma mulher. Foi este o fato que deu origem à lenda do nascimento de Atena, ou Minerva, pois o surgimento de uma deusa sábia e guerreira, não poderia se dar por ventre materno. As qualidades masculinas de Minerva não seriam aceitas se a deusa fosse leviana e libertina como os outros imortais olímpicos. Para ganhar e manter o respeito de guerreiros e povos inteiros manteve-se virgem, num pudor avassalador que chegou a causar desgraças. Quando o gigante Pala tentou violentá-la, por exemplo, foi assassinado, e de sua pele foi feito o manto da virgindade. Para que não esquecessem sua vitória, adotou o nome de Palas Atenéia, sob o qual era invocada pelos gregos para proteger suas cidades. A sabedoria de Minerva se traduz em sua belicosidade. A deusa era uma divindade guerreira, mas usava sua força apenas de forma defensiva. Atena lutava pela justiça e por seus ideais, visando à paz e encarnando o ideal bélico. Não só por seu caráter de justiça, Minerva é considerada uma divindade civilizatória. A ela são atribuídos a criação da flauta e do leme, a fertilidade dos campos e rebanhos, os potes de barro para conservação de alimentos e a arte da tecelagem.
Conta a lenda, que Minerva era muito habilidosa, mas, certa vez, foi desafiada pela mortal Aracne, uma artesã conhecida e admirada por todos por ser muito talentosa com trabalhos de agulha.
O desafio consistia em cada uma tecer uma peça de tecido. Minerva representou em seu tecido uma batalha com Netuno em torno do nome que deveria ser usado pela cidade de Atena.
Aracne, como sinal de provocação, representou as intrigas e metamorfoses dos deuses do Olimpo. Contudo, Aracne fez um trabalho perfeito e Minerva, apesar de não ter gostado da representação disposta naquele tecido, não conseguiu encontrar um só defeito no trabalho.
Minerva, louca de raiva, esqueceu-se que era deusa e rasgou o tecido de Aracne. Esta, movida pelo desespero ao ver rasgado o seu trabalho perfeito, tentou se enforcar com o tecido. Minerva, tomada de piedade, sustentou-a no ar para impedir que se estrangulasse, e lhe disse: “Viverás, Aracne, mas ficarás para sempre pendurada dessa maneira; será o castigo teu e de toda a tua posteridade”. Ao mesmo tempo, Aracne sentiu que a sua cabeça e que o corpo lhe diminuíam de volume; pequenas patas lhe substituíram os braços e pernas, e o resto do corpo se transformou num enorme ventre. A partir de então, as aranhas (Aracne) sempre continuaram a fiar.
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